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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Juiz concorda com repartição pública e diz que, já que existe um equivalente português – Diogo – não há necessidade da criança se chamar Diego, que é um nome espanhol
Quando o filho nasceu, seus pais quiseram lhe dar o nome de Diego, mas a repartição pública se recusou a registrá-lo com este nome, alegando que é um nome espanhol.
A família, então, levou o caso – que parecia um tanto absurdo, para Tribunal da Relação de Évora (TRE), que bateu o martelo e proibiu de vez o Diego de ser Diogo.
- Espera-se que os Diogos sejam portugueses e os Diegos sejam espanhóis, ou melhor, espera-se que os portugueses não sejam Diegos. Qualquer inversão desta relação entre nomes e nacionalidade é tida como perturbadora, tenta esclarecer o parecer jurídico que fundamentou a decisão.
A criança nasceu em 2007 e a família arrumou certidões de nascimento de outros diegos que já haviam nascido em Portugal – mais novo deles havia sido registrado há 15 anos, em São João da Pedreira, em Lisboa.
Não adiantou nada. O TRE insiste que, no máximo, rola um Diogo. Diego é nome espanhol e nome espanhol, nem pensar.

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